Ao contrário do que os defensores da PEC 231/95 têm divulgado, a redução da jornada de trabalho sem ajustes no salário não deve gerar mais empregos e pode trazer efeitos negativos para a economia. Para discutir os possíveis impactos da medida, representantes da indústria de todo o País participaram de Comissão Geral sobre o tema, no dia 25, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília. Centenas de empresários de todo o País participaram da Sessão, que contou com a presença do presidente da CNI, Armando Monteiro Neto e do Presidente da FIEPE, Jorge Côrte Real. Na avaliação de Côrte Real, a redução da jornada elevaria os gastos dos empregadores, causando impacto sobretudo nas micro e pequenas empresas, que não têm condições de absorver ou repassar o aumento dos custos. Já Monteiro Neto defendeu que reduções de jornada de trabalho e aumentos do adicional da hora extra sejam feitos por meio de negociação entre sindicatos e empresários. Em tramitação no Congresso, a PEC 231/95 reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem diminuição dos salários, e aumenta o adicional da hora extra de 50% para 75% do valor da hora trabalhada.A PEC foi aprovada na Comissão Especial da Câmara, no dia 30 de junho deste ano. Mas ainda precisa ser votada em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado.
Fonte: http://www.gere.com.br/noticias.php?id=311
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